Ministério da Saúde reduz dias de quarentena e avanço da Ômicron e da Influenza impacta o crescimento da economia

Em 10 de janeiro de 2022, o Ministério da Saúde anunciou a atualização das recomendações do tempo de isolamento para casos de Covid-19, o que constará do “Guia de Recomendações”. A orientação agora é que o isolamento deverá ser feito por 7 (sete) dias, desde que a pessoa não apresente sintomas respiratórios e febre há pelo menos 24 horas e sem o uso de antitérmicos. Para pessoas assintomáticas, a quarentena mínima será de 5 (cinco) dias, desde que apresente teste negativo, e uma semana, sem a necessidade de fazer testagem.

O anúncio do governo sobre as novas recomendações ocorre no momento em que aumenta expressivamente o número de afastamentos de trabalhadores dos setores que têm atividades presenciais, como aviação, serviços e indústria, por conta do aumento dos casos de contágio pela variante Ômicron e de casos de Influenza.

Com a diminuição dos números de mortes por conta da pandemia, a economia começava a dar sinais de recuperação. Mas o crescimento encontrou novo obstáculo, pois os casos de Ômicron e Influenza levaram ao cancelamento do Carnaval em várias cidades do país, o que atingiu novamente o setor de eventos e turismo, que já estava tão enfraquecido e que tinha investido em uma retomada no período de festas e feriados de 2022.

O setor aéreo tem sofrido com cancelamentos por falta de pessoal de tripulação, uma mão de obra especializada com o exercício de suas atividades previstas na Lei 13.475/2017, com limitações operacionais, de voo, de pouso, de jornada de trabalho, de sobreaviso, de reserva e de períodos de repouso, e a ouros fatores que possam reduzir o estado de alerta ou comprometer o seu desempenho.

Outros setores de serviço, como o comércio, para não parar as atividades, têm buscado fazer contratação de temporários e até bancar transporte particular casa-trabalho-casa, na busca de proteger o empregado de contaminação.

A economia continua em compasso de espera e segue sofrendo ainda com a pandemia.

Gabriella Gaida | Advogada de Di Ciero Advogados

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